Seguro Obrigatório DPVAT voltará em 2026 com novos valores e cobertura ampliada, anuncia Governo Federal
DPVAT volta em 2026 com novos valores e cobertura ampliada. Entenda quanto vai custar, o que muda e como o Detran fará a cobrança obrigatória.
10/14/20254 min read


Lide
O Governo Federal confirmou que o seguro obrigatório DPVAT será reativado a partir de janeiro de 2026, com novos valores e cobertura ampliada para vítimas de acidentes de trânsito. A decisão, que deve ser oficializada até o fim deste semestre, tem como objetivo garantir o atendimento médico e indenizações após a descontinuação do programa em 2021. A gestão e o pagamento das indenizações voltarão a ser centralizados sob supervisão da Caixa Econômica Federal, em parceria com a Superintendência de Seguros Privados (Susep).
1. O que muda com o novo DPVAT
O novo formato do DPVAT (Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre) chega com foco em transparência, gestão digital e ampliação de cobertura.
Entre as principais mudanças anunciadas estão:
Cobertura ampliada: o seguro passará a incluir custos hospitalares, reabilitação física e psicológica, além das indenizações por morte e invalidez permanente;
Atendimento mais rápido: pedidos de indenização poderão ser feitos 100% online, via aplicativo do Caixa DPVAT Digital;
Integração com o Detran e CNH Digital: dados do veículo e do condutor serão verificados automaticamente para agilizar a liberação do pagamento;
Fiscalização eletrônica: motoristas com o DPVAT vencido poderão ser notificados digitalmente através do aplicativo Carteira Digital de Trânsito (CDT);
Cobertura nacional: válida para qualquer tipo de acidente em território brasileiro, inclusive com veículos não identificados.
Segundo o Ministério da Fazenda, o modelo revisado foi desenvolvido para evitar fraudes e reduzir a burocracia, problemas que marcaram o antigo sistema administrado por consórcios de seguradoras privadas.
2. Quanto vai custar o novo DPVAT
Os valores exatos do DPVAT 2026 ainda estão em fase de definição pela Susep, mas fontes ligadas ao setor indicam que a cobrança será inferior a R$ 40 anuais para veículos de passeio.
O objetivo é manter o valor acessível ao motorista comum, sem comprometer a arrecadação necessária para cobrir as indenizações.
Veja as previsões iniciais:
Carros de passeio: entre R$ 25 e R$ 35;
Motocicletas: entre R$ 40 e R$ 55, devido ao maior índice de acidentes;
Caminhões e utilitários: entre R$ 30 e R$ 45;
Isenção para veículos elétricos e híbridos poderá ser debatida no Congresso, seguindo a política de incentivo à sustentabilidade.
De acordo com o Governo, o novo formato não exigirá reajuste anual imediato — os valores serão fixos até 2028, com revisão apenas em caso de déficit comprovado no fundo de indenizações.
3. Quem será beneficiado
O novo DPVAT atenderá todas as vítimas de acidentes de trânsito, sejam elas motoristas, passageiros, ciclistas ou pedestres.
As indenizações serão pagas nos seguintes casos:
Morte: até R$ 13.500;
Invalidez permanente: até R$ 13.500, conforme o grau de comprometimento;
Despesas médicas e reabilitação: até R$ 5.000 por ocorrência;
Reabilitação psicossocial e fisioterápica: até R$ 2.000 adicionais.
A Caixa Econômica Federal, responsável pelo sistema digital, informou que os beneficiários poderão acompanhar o status da solicitação em tempo real, e que o pagamento será feito via PIX.
4. Fiscalização e prazos
Com a volta do seguro, o pagamento anual do DPVAT voltará a ser obrigatório para o licenciamento de veículos em todo o país.
Os Detrans estaduais serão integrados ao novo sistema, e o motorista que não quitar o DPVAT não poderá emitir o CRLV-e (documento de licenciamento).
O Governo também prevê campanhas de conscientização sobre a importância do seguro e o combate a fraudes.
“O DPVAT é mais do que uma taxa: é uma rede de proteção social que salva vidas e dá dignidade às famílias afetadas por acidentes de trânsito”, destacou o ministro dos Transportes em coletiva.
5. Quando começa a valer
O novo DPVAT entra em vigor em janeiro de 2026, com a primeira cobrança prevista para o mesmo período do licenciamento anual dos veículos.
Os motoristas poderão emitir a guia de pagamento junto ao IPVA e licenciamento no portal do Detran ou pelo Gov.br.
A meta do governo é restabelecer a cobertura nacional até março de 2026, com previsão de 4 milhões de beneficiários nos primeiros 12 meses.
Conclusão
A volta do DPVAT em 2026 representa um passo importante para reforçar a proteção dos cidadãos no trânsito brasileiro.
Com novos valores acessíveis, cobertura ampliada e atendimento digital, o seguro obrigatório busca equilibrar segurança viária, responsabilidade social e eficiência administrativa.
Motoristas devem se manter atentos às novas regras de pagamento e licenciamento para evitar multas e garantir cobertura em caso de acidentes.
Para acompanhar as atualizações oficiais e mudanças nos valores, continue acessando o provadodetran.com, seu portal de notícias automotivas e informações do Detran em todo o Brasil.
📌 Box de Dicas – O que o motorista precisa saber sobre o novo DPVAT
O pagamento volta a ser obrigatório a partir de 2026.
A quitação será integrada ao licenciamento do veículo.
O seguro cobre vítimas de qualquer acidente de trânsito, incluindo pedestres.
As indenizações podem ser solicitadas via app Caixa DPVAT Digital.
Mantenha seus dados atualizados no Gov.br e Carteira Digital de Trânsito.
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